Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

sábado, 19 de agosto de 2017

Problema do Brasil

 
Texto excelente retirado do FACEBOOK:
 
 
Já falei a respeito, mas tenho de me repetir: se você acha que o grande problema do Brasil, que a grande trava na roda do nosso desenvolvimento é o Estado, tente contratar um serviço, alugar um imóvel ou utilizar serviços cartoriais. A coisa é tão desesperadora quanto reveladora – e revela que o problema do Brasil é simplesmente o brasileiro (aliás, não deveria ser surpresa para ninguém o fato de que a responsabilidade por problemas é de pessoas, não de sistemas, instituições e outras abstrações). 
Conto uma história real, recém-ocorrida.
 Queremos contratar internet para sala comercial.
– Olho no site da NET. Fala em internet por 39,90.
– Ligo para o número informado no site. "Senhor, este pacote não está disponível para sua região"; "Mas no site não fala em região"; "Ah, pois é".
– Ligo para outro número, onde me informam que o negócio está disponível, sim, contradizendo o que a própria NET, através de um seu atendente, falara na outra ligação. PORÉM: "O senhor é cliente já. Este pacote é apenas para novos clientes"; "Mas será um novo contrato, já te disse!"; "Hm. Então tem que ligar pra esse outro número. Anote, por favor." (Detalhe: essa distinção na venda de serviços é proibida.)
– Ligo para este terceiro número. Dizem-me que, sim, tem essa internet por 39,90, mas que ela está em um pacote cujos itens somados vão a cento e poucos reais. "Certo. Então me vê aí o pacote mais barato. Nosso critério é VALOR"; "O mais baixo é este, senhor, 180 reais. Se contratar com CNPJ fica 130". Desligo e volto ao site.
– Fuço aqui, fuço ali e, bingo, consigo fechar apenas internet de apenas 5 mega por apenas 39,90. Chamemos este de DIA 1.
 Fique comigo, continue lendo, vale a pena.
– Dia 2: ligam-me agendando a instalação para o dia 7.
– Dia 5: ligam-me novamente: "Senhor, infelizmente a NET não garante a 'entrega' de 5 mega na região da sua sala, o máximo que conseguimos é 1 mega. Por isso, estamos cancelando seu pedido e o contrato"; "Cara, meio mega pra mim basta"; "Não podemos, senhor, é ilegal"; "Bom, OK. Parabéns pela honestidade".
– Dia 7 (hoje): recebemos mensagens e ligações da NET dizendo que sua equipe foi lá instalar.
– Ligo para a NET. Alguns minutos de menu depois, chego à atendente. Explico (de forma bem detalhada; aqui, apenas o resumo): "Contratei o serviço. Ligaram-me agendando instalação. Dias depois, vocês mesmos me ligaram cancelando o serviço. E agora estão querendo instalar?"; "Senhor, vou transferir sua ligação para o setor responsável". Transfere. "Em que posso ajudá-lo?"; explico de novo; "Um momento, por favor".
– Minutos depois, um TERCEIRO atendente surge, querendo ajudar, desde que eu explique minha desesperadora situação pela terceira vez. Explico, de novo: "Contratei o serviço, vocês cancelaram e agora vocês estão querendo instalar"; "Olha, senhor, não foi nada cancelado, está tudo certo, tudo mais em pé do que a piroca do Kid Bengala com uma camisinha da NET para enrabar a sua paciência. O status atual é 'INSTALAÇÃO n? PENDENTE'. Aliás, consta aqui que a instalação foi reagendada para o dia tal..."; "COMO REAGENDADO SE EU NÃO REAGENDEI"; "Hm, pois é..."
– Tomado pelo desespero, à beira de uma síncope: "Velho, eu sei que a culpa não é tua, desculpa meu nervosismo e não me leva a mal, mas organiza essa bagaça pra mim! É gente me ligando da Bahia, de Pernambuco, da puta que pariu, cada um com uma informação. ME AJUDA, CARA!"LP
– Sete minutos depois: "Senhor, seu contrato está vigente. Permanece tudo conforme o senhor contratou na semana passada. Quer reagendar a instalação?".
 Reagendei e desliguei, pensando em Kafka, Dali, granada de mão, metralhadora ponto cinqüenta e lança-chamas – e nos graves problemas que enfrentamos em função da sufocante burocracia estatal.
 ***
 É muito óbvio que o Estado em si é uma abstração, conformada por pessoas, mas é preciso constantemente registrar que lutar contra ele é bater no vento. O Estado como se nos apresenta – gigante, sufocador, imobilizador – é resultado das ações das pessoas, tanto na sua instituição legal como em sua operacionalização. A estupidez do Estado é diretamente proporcional à estupidez das pessoas; e é a mesma que se manifesta nos meios privados.  
E a coisa não se resolve com leis, como querem os estatistas, nem com desburocratização e "REVOGAÇOS", como querem os anti-estatismo, isso tudo é fetichismo pueril; também não se resolve com bons sentimentos ou mais amor por favor, como querem os preguiçosos do bem, que acham que o problema são as atitudes, os preconceitos e zzzzzz.
 A coisa se resolve seguindo o conselho do ET BILÚ:
BUSQUEM CONHECIMENTO.
 
NB.: não ei o nome do 'sofredor"

Outros causos" :  FATOS BEM RECENTES:

1 - Uma empresa de telefonia vem cobrando, insistentemente, uma conta que ainda não foi paga por não termos o acesso a um boleto, que já cansamos de pedir que nos mandem e não o fazem, embora prometam fazê-lo .
 
O boleto não nos enviam,
mas querem que ele seja pago!
 
Descobri minha incapacidade de fazer milagres!
 
 
OBS.: temos o hábito de pagar tudo antes que o prazo se esgote.  Se dependesse apenas de mim, certamente não o faria mais.



2 -Tenho o comprovante de uma transferência bancária  que foi feita. Não se sabe  por qual motivo, a quantia saiu e retornou à minha conta.  Ou seja, o problema e a incompetência não foram minhas e deixaria o caso para 'eles' resolverem e não os resolveria para os outros. Mas ... não agir brasileiramente no Brasil é um fardo.
 
 
 
 

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