Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Um artigo de Carlos Alberto Sardenberg

O fator L---

Todo mundo pergunta: será que ele vai ser preso?

Isso, claro, terminaria de enterrar o PT e todos seus aparelhos

Carlos Alberto Sardenberg é jornalista
 
 
Esqueçam o impeachment, ao menos por ora. Há uma questão anterior: quais as chances de a presidente Dilma governar com um mínimo de eficácia? Se ela não conseguir, não apenas volta a ameaça de impeachment, como surgirão articulações para algo como uma renúncia mais ou menos forçada — que ocorre quando o presidente fica inteiramente isolado, sem a menor capacidade de governar.
 
Pois essa situação pode estar mais perto do que muitos pensam, por dois motivos. O primeiro: o governo é ruim e está muito difícil recuperar eficácia. O segundo é L---. Se a Lava-Jato apanhar o ex-presidente, derrete toda a estrutura construída em torno dele, incluindo Dilma e sua presidência.
 
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No dia a dia, todo governo funciona no automático. A burocracia mantém os programas existentes, até consegue tocar algumas obras.
Mas não é disso que se trata. Não estamos em um período normal. A presidente e seu pessoal precisam apagar o incêndio e, ao mesmo tempo, desenhar e refazer o edifício. Para a crise imediata, Dilma precisa arranjar dinheiro para fechar as contas deste ano. É como se estivesse no meio da tarde ainda sem o dinheiro da janta.
 
Para isso, a presidente conta, publicamente, com a CPMF, que precisa ser votada até maio. Fora do Congresso, ela conta também com a venda de prédios e outros ativos, coisa que depende da eficácia do governo e, claro, da disposição do mercado. Na Câmara e no Senado, não existe a maioria de três quintos exigida para a aprovação da CPMF. E não existirá enquanto o governo não der provas de que está vivo, atuante e com perspectivas. O que depende, e muito, do dinheiro da CPMF...
 
...
 
 
NOTA:  Em ano eleitoral, loucos para engrossar seus partidos, sejam eles quais forem, os políticos jamais votarão nada que não seja aceitável por seus eleitores, por mais  que  todos eles saibam que de maio a outubro muita gente esquecerá em que seu candidato votou, se lembrar em quem votou.  Mas se perguntarem a essa gente qual foi a Escola de Samba que venceu nos últimos 10 anos todos saberão dizer.
 
 
 
 
 

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