Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A LUTA CONTINUA COM OS IDEAIS FORTALECIDOS

 
 
 
Devemos aceitar o resultado das urnas, mesmo que ele tenha sido obtido com o desejo expresso de apenas 25% da população brasileira.  

 Mas, de minha parte, por livre vontade, eu me excluo dos brasileiros que reconhecem como a sua presidente a Sra Dilma Rousseff, tutelada pelo Sr Lula da Silva. E tenho muitas razões para isso.
 
 Contudo, defendo a democracia e o direito da presidente reeleita exercer o seu mandato, enquanto não julgada pela Suprema Corte do país ou pelo Congresso Nacional, por atos impróprios e "malfeitos", até mesmo por omissão e prevaricação, embora reconheça, pelo atual estágio de aparelhamento do Estado, que tal julgamento não ocorrerá nos próximos anos. Talvez, no futuro, seja devidamente avaliada pela História, assim como o seu antecessor.
 
 Não vou agora discutir os motivos que levaram o PT a obter mais quatro anos de governo. As pessoas esclarecidas e bem informadas já sabem muito bem as causas desse processo, embora o país esteja com baixo ou nulo crescimento, com inflação em alta, com a infraestrutura sucateada, com os principais encargos governamentais, como educação, saúde e segurança, não devidamente assegurados ao povo brasileiro, e com as graves denúncias de alta corrupção, em vários órgãos do Estado, chegando às portas do Palácio do Planalto.
 
 Sinto-me cansado e desiludido. É esse sentimento de desilusão e fraqueza que os atuais donos do poder desejam semear nas fileiras que eles consideram como inimigas.  Mas, penso nos meus ideais e na necessidade, mesmo em condições desiguais, de continuar a luta. E isso me dará ânimo, assim como a milhões de brasileiros que não se curvarão ao esforço governamental, muito bem feito, de dominar mentes e vontades, para impor ao Brasil a ideologia comunista, seguindo a cartilha gramscista de tomada total do poder, preconizada pelo Foro de São Paulo.

Nesse aspecto, a presidente da República já lançou a Política Nacional de Participação Social, por intermédio do Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014. Até agora, tal Decreto, que na prática restringe a missão do Poder Legislativo e “consolidará a participação social como método de governo”, não foi apreciado pelo Congresso Nacional. É a instituição dos “sovietes”, no modelo da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
 
Na continuidade de tal processo, no primeiro pronunciamento logo após a divulgação da apertada vitória nas urnas, a presidente reeleita declarou: Minhas amigas e meus amigos aqui presentes e todos os que estão nos escutando e a todo o povo brasileiro, entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Meu compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa reforma, que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve mobilizar a sociedade num plebiscito, por meio de uma consulta popular. Como instrumento dessa consulta, o plebiscito, nós vamos encontrar a força e a legitimidade exigida nesse momento de transformação para levarmos à frente a reforma política [sic].
 
 Será a mesma busca pela força e legitimidade empreendida na Venezuela, para a implantação do “socialismo bolivariano”?
 
 Ao utilizar as legítimas demandas do país por urgentes reformas, não apenas a política, mas outras como a tributária, a trabalhista e a previdenciária, não discutidas no período de doze anos do governo petista, a presidente da República, ao declarar os métodos que utilizará para deflagrar a reforma que ela considera a mais importante, expõe à Nação os reais objetivos do seu novo mandato.
 
 Como forma de pressão “popular”, os movimentos ditos sociais já produziram uma Cartilha, com o título “Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político”. Lá, todo o processo está bem explicado, bem delineado.
 
 De minha parte, não alimento ilusões sobre o novo governo da presidente Dilma e o Partido dos Trabalhadores. Continuarão sendo, para mim, inimigos da Pátria.
 
 Em nome da democracia que defendo, sem pretensão de impor a minha verdade, embora com a certeza de que não estou isolado no campo de batalha das ideias, continuarei, mesmo profundamente ferido, a minha luta e a defesa dos meus ideais por um país que seja, de fato, motivo de orgulho para todos os brasileiros.
 
 Que Deus nos ajude e que a oposição, consolidada pela quase metade dos votos válidos das urnas, cumpra com o seu dever.
 
 
 Recife, 27 de outubro de 2014.
 Luiz Osório Marinho Silva 


  
 

 

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