Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Cenários da política interna - O VERDADEIRO CENÁRIO

 
 
A cada semana aumentam as probabilidades de derrota do PT e ele bem merece. Ainda que desde o início da República a regra fosse o partido do Governo se aproveitar da situação e a oposição tentar derrubá-lo para poder também se aproveitar, nunca houve tanto descaramento como no governo petista, ao menos no varejo. Certamente, a divulgação da corrupção e do roubo ajudam a derrubar um governo, isto já aconteceu com o Collor e contribuiu para a derrubada do Jango, entretanto o fator preponderante para a queda não foi a corrupção da pelegada nem a inegável incompetência que conduziu ao mau desempenho da economia, foi o fator ideológico – mesmo sem ser comunista Jango lhes abria o caminho, num ambiente de Guerra Fria. Os mesmos fatores se repetem agora, alguns atenuados, mas desta vez teremos eleições.
 
A tendência é que a economia piore e muito. O ensaio inicial da atual governante de baixar os juros e nacionalizar o petróleo já seria suficiente para que a oligarquia financeira internacional decidisse ajudar a mudança e com as posições antiamericanas da Dilma haverá todo o peso político para que o atual governo se dê mal. Quando isto ficar evidente talvez ainda haja o ensaio de troca da Dilma pelo Lula (mais malheavel), mas dificilmente dará resultado.
 
O nacionalismo inicial do atual governo guardou relação com o nacionalismo varguista -militar, de apostar nas riquezas nacionais, no mercado interno, na valorização dos salários, na proteção das empresas brasileiras etc., seguido parcialmente por JK ou seja, coisas que incomodam os Estados Unidos. O mercado financeiro anunciou que a confiança dele, no governo PT estava acabando.
 
Dilma já cedeu, mas mais insatisfações foram criadas pelo apoio aos governos hostis  de Cuba e da Venezuela e pela suspensão da visita da Dilma aos Estados Unidos no ano passado, devido ao episódio Snowden. Após a suspensão da visita, Dilma anunciou a compra de aviões da Suécia, deixando a Casa Branca ainda mais abalada. Daí em diante azedou tudo. Dilma, sim, virou pedra no sapato de Washington e do mercado financeiro especulativo, que, nem mesmo a concessão do juro mais alto do mundo fará ceder.
 
Não adianta tentar se opor. O atual governo já cedeu tudo e só tem o apoio dos que estão se aproveitando. Mesmo que não fosse assim não adiantaria. A oligarquia financeira é forte demais. 
 
Pior do que está não fica, diria um palhaço sem graça, mas pode ficar, sim! A previsível derrota de Dilma pode lançar o País em clima de grande instabilidade política, mais grave do que a balburdia de 64. Os petistas, ressentidos com a derrota, tentarão  inviabilizar o sucessor e não abandonarão os cargos sem antes boicotar o serviço público e paralisar as atividades do estado com os verdadeiros exércitos dos sem-terra e com a falta de apetite das Forças Armadas para intervir de novo, nada estará garantido e em caso de vitória do PT?
 
Então os sem-terra, os sem-teto, os índios e seus outros apoiadores se sentirão no direito de tomar os bens alheios dando origem a reação que pode levar à guerra civil e principalmente a sabotagem da oligarquia financeira internacional que levará a nossa economia à dificuldades nunca vistas em nossa História.
 
Então não há solução? –Quem sabe. Estes são apenas cenários prováveis. Muita coisa ainda pode acontecer.
Do mesmo autor: ''A dois passos da guerra civil'
 
Gelio Fregapani é escritor e Coronel da Reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.
 
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O afastamento
 
 
O jornalista Paulo Eduardo Martins, comentarista da Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná, participou no dia 28 de março, pela última vez do "Jornal da Massa", apresentado às 7 da manhã.
 
Em sua conta no Facebook, ele anunciou sua saída do matutino: "Amigos, hoje (28) fiz minha última participação no Jornal da Massa. Por uma decisão legítima da direção da Rede Massa, o telejornal não mais contará com comentaristas. Agradeço aos que acompanharam e compartilharam o programa, aos colegas de bancada Denian Couto, Ogier Buchi, Ruth Bolognese e também a todos da emissora por terem sustentado o formato que nos proporcionou fazer o debate e enfrentar as amarras culturais que envolvem a imprensa brasileira. Sigo como colunista do telejornal SBT Paraná. A vida segue".
 
No estado, a informação é de que ele teria sido afastado do noticiário por pressão do governo federal, que ameaçou retirar os patrocínios de estatais do programa. Paulo Eduardo é um crítico ferrenho do governo do PT, que ele chama de "comunista" e "ditatorial".
 
O NaTelinha, através do repórter Sandro Nascimento, entrou em contato com Paulo, que negou a versão que está correndo nas redes sociais.
 
Porém, ele disse que não está contente com o fato e confessa que fazia algo diferente na TV brasileira, mas reafirma que sempre teve liberdade total nos comentários: "Sim, de fato eu e o outro comentarista, Ogier Buchi, fomos afastados do jornal. A empresa decidiu apostar em um formato mais convencional, apenas com notícias, apesar do programa ocupar o segundo lugar na audiência. Não posso dizer que estou contente, mas entendo como uma decisão legítima por parte da empresa. Ela têm liberdade para apostar nesse ou naquele formato. Sempre fui um crítico severo do governo do PT, mas não posso atribuir a mudança a uma intervenção do governo. Não tenho informação de nenhum movimento nesse sentido. Seria leviano da minha parte afirmar algo assim. Os recados chegam sempre de um ou de outro. É preciso reconhecer que o que vinha sendo feito não era lá muito comum no jornalismo televisivo. Lamento muito a mudança, pois o 'JM' nos proporcionou tratar de temas que a imprensa não tem interesse em tratar, como o Foro de São Paulo e o projeto totalitário do PT. E sim, sempre tive muita liberdade".
 
Por fim, Paulo Eduardo Martins declara que não foi demitido do canal, já que ele continua com uma coluna no noturno "SBT Paraná": "Eu continuo com a coluna no SBT PR, que é o telejornal noturno da emissora. Não fui demitido. Fui afastado do JM, que é o telejornal matutino. Ficou claro que um comentarista deve estar intelectualmente e emocionalmente preparado para realmente dizer e sustentar o que pensa, sem se assustar com bandos organizados e barulhentos que não compreendem a liberdade de expressão e ainda, que é preciso ter coragem e entender que a realidade dói e que a dor sempre causa reação".
 
Procurada pelo NaTelinha, a assessoria de imprensa da Rede Massa não retornou os contatos até o fechamento desta matéria.
 
A emissora, vale lembrar, pertence ao apresentador Ratinho, que a comprou em 2008. E é vice-líder isolada de audiência em todo o estado.
 
 
Comentário do Jornal dos Amigos
 
De corte em corte o bando petista vai silenciando opositores. Mas ainda temos a Internet com redes sociais e e-mails,  e outras formas de manifestação via celular. Não vamos esmorecer. Apesar das forças armadas pelo PT para montar uma ditadura comunista, como pesquisas mentirosas, ameaças ao grande empresariado e urnas eletrônicas não confiáveis (quem pode provar que é segura?), vamos fazendo aqui nesta trincheira a nossa defesa para a democracia plena.


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